Sinistralidade: como reduzir os custos do plano de saúde empresarial!

#Gestão Empresarial

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por
Felipe Baeta


Segundo o estudo “Inflação dos planos de saúde – 2000 a 2018”, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 18 anos, a alta acumulada da inflação dos planos de saúde individuais chegou a 382%. É um percentual alto se comparado à inflação econômica que, no mesmo período, registrou 180%. No entanto, quando se fala de custo do plano de saúde empresarial, os números podem ser um pouco diferentes.

Neste artigo, veremos qual é um dos índices para o aumento dos gastos com o plano de saúde coletivo empresarial. Entenderemos também como é realizado o cálculo e que meios existem para reduzir a elevação dos custos com esse tipo de contrato. Acompanhe!

Como a sinistralidade aumenta o custo do plano de saúde?

A inflação dos planos de saúde, citada na pesquisa mostrada no início do artigo, também impacta os custos dos planos corporativos. No entanto, esse tipo de contrato recebe impactos de um índice chamado “sinistralidade”. Mas o que significa esse termo? Vamos explicar.

Toda vez que um colaborador utiliza o plano de saúde para consultas, exames e outros procedimentos, é gerado um sinistro, ou seja, uma espécie de ordem de serviço. Quanto maior o número de sinistros, crescerão também os gastos registrados na fatura do plano. Porém em todo contrato há um limite na utilização de serviços médicos.

Esse “teto” é calculado pela sinistralidade, que mensura a diferença entre o chamado "prêmio" (valor pago nas mensalidades) e o número de sinistros. Normalmente, as operadoras estipulam em 70% a margem de ocorrências inclusas no prêmio. A partir desse percentual, ocorre o break even point (custo de sinistralidade) que eleva o valor da mensalidade do plano de saúde.

Para entender melhor, criaremos um exemplo. Imagine uma empresa que tem o seu prêmio estipulado em R$ 110.000. Durante um determinado período, os colaboradores gastaram R$ 170.000. Nesse caso, a operadora calculará assim: (170.000: 110.000) x 100 = 154% (índice de sinistralidade).

Quais fatores estão por trás da elevação da sinistralidade?

Além da frequência na realização de exames, consultas e cirurgias, existem alguns aspectos que estimulam o aumento do custo da sinistralidade., como as chamadas “catástrofes” que se referem a acidentes graves, pacientes com doenças terminais e longas internações. Todas essas situações geram procedimentos com custos elevadíssimos.

Podemos apontar ainda outro motivo: o desequilíbrio entre o valor do prêmio e a real necessidade dos colaboradores da empresa por serviços médicos. Infelizmente, alguns gestores não fazem um estudo para reconhecer qual tipo de plano empresarial se enquadra no perfil do time interno.

Além disso, entre algumas operadoras, acontece uma prática conhecida como dumping, que envolve a disponibilização de mensalidades mais baratas, mas quando os serviços são utilizados, a incidência da sinistralidade é muito alta. Algumas empresas contratam esse tipo de plano, que acaba não favorecendo a redução de gastos.

Por fim, talvez sem perceber, a própria organização contribua para a elevação da sinistralidade por não dar atenção a indícios de que a saúde física, mental e emocional dos trabalhadores não está nada bem.

Uma maneira de visualizar esse “sinal vermelho” é mensurar a quantidade de faltas ao trabalho (absenteísmo) e de rotatividade (turnover) dos colaboradores. Sem esse entendimento, os motivos que levam à elevação da sinistralidade não são extintos, mas crescem como uma “bola de neve”.

É possível reduzir a sinistralidade?

Por meio de algumas práticas estratégicas e eficientes, os gestores conseguem arrancar pela raiz os problemas que levam ao aumento do custo do plano de saúde devido à sinistralidade. Vejamos algumas dessas ações.

Escolha um plano personalizado

Hoje em dia, muitas operadoras fornecem planos de saúde personalizados que atendem às necessidades específicas de uma empresa. Para isso, essas organizações avaliam o tamanho da equipe, analisam o orçamento da instituição e pensam em quais tipos de serviços satisfazem o perfil dos colaboradores.

Dessa forma, a empresa consegue uma boa experiência com o pacote de serviços médicos, além de um excelente retorno sobre o investimento (ROI). Em alguns casos, é possível incluir serviços que vão além dos procedimentos básicos.

Por exemplo, existem empresas que gostam de disponibilizar para os seus colaboradores terapias e massagens como uma forma de benefício. No processo de customização do plano empresarial, a operadora e a empresa podem definir juntos esse tipo de pacote.

Negocie com as operadoras

Com um pouco de pesquisa, a empresa pode negociar preços mais atraentes com diversas operadoras. Há situações em que uma empresa de plano de saúde aumenta o desconto na mensalidade quando o número de colaboradores que aderem ao contrato é alto.

Outra possibilidade é adquirir vários planos diferentes para atender aos diversos perfis da equipe interna. Por exemplo, para o grupo de colaboradores mais experientes, o "prêmio" pode ser mais elevado do que para os mais jovens. Além disso, os exames com maiores descontos podem ser aqueles mais comuns em determinada faixa etária.

Invista no bem-estar dos colaboradores

Atualmente, as empresas estão investindo em um conceito chamado employer experience (experiência do colaborador). O objetivo é proporcionar um ambiente de trabalho que favorece sentimentos como felicidade, contentamento e bem-estar.

Esse alvo é atingido por meio de práticas como pausas para descanso após o almoço, sala de jogos, horário de trabalho flexível, descontos em academias e a política da meritocracia. Mas o que o employer experience tem a ver com a redução de custo do plano de saúde? Quando a empresa se preocupa com a satisfação dos colaboradores, estimula também a melhora na saúde deles.

O resultado disso é a diminuição das doenças ligadas ao trabalho e a consequente utilização dos serviços médicos. É também importante implantar programas internos voltados para a saúde, como palestras que incentivam o exercício físico.

Com certeza, reduzir o gasto com o plano de saúde corporativo é uma tarefa que exige estratégia e planejamento. Por isso, muitos gestores optam pela contratação de uma empresa parceira, como a Piwi®, para cuidar da gestão do plano de saúde. Por que a Piwi® é uma ótima escolha?

A razão é a experiência em entregar uma consultoria eficiente que ajuda as organizações a encontrar uma operadora compatível com as suas necessidades. Isso é possível por meio de um estudo prévio que identifica os desejos e o orçamento da empresa. Com isso, a Piwi® gera economia de custos de plano de saúde e qualidade nos serviços médicos.

Você quer reduzir o custo do plano de saúde da sua empresa? Deseja encontrar uma solução adequada para as necessidades dos seus colaboradores? Deixe a gente ajudar você. Entre em contato com o nosso time de especialistas!