O que é sinistralidade?

Imagine a seguinte situação: você sente um mal-estar repentino e, com medo do quadro piorar, decide ir direto para o pronto-socorro para um atendimento urgente. O seu plano de saúde cobrirá todas as despesas dessa consulta, como já estava previsto no contrato. O nome disso é sinistro. 

Sinistro é quando você aciona o plano para arcar com os custos de qualquer procedimento coberto que você faça. 

Afinal, o que é sinistralidade?

A sinistralidade do plano de saúde é a relação entre as despesas e a receita de uma operadora de planos de saúde. É feito um levantamento para ver qual porcentagem da receita foi usada para cobrir despesas com consultas, procedimentos médicos cobertos, exames, reembolsos, etc., dos usuários. 

Ou seja, é uma razão entre o quanto a empresa utilizou, sobre o quanto ela pagou. Então, se você pagou R$1 milhão de plano de saúde e gastou R$700 mil, sua sinistralidade é 70%.

E por que é importante saber sobre sinistralidade? Porque os planos de saúde empresariais sofrem até 3 tipos de reajuste, que veremos em outro post, e um deles é o reajuste por sinistralidade.

De maneira geral, a sinistralidade indica o uso do plano de saúde. E é bom que seja feito de forma consciente, para que as despesas não extrapolem o valor do prêmio e se tornem um problema pro seu bolso quando vier o reajuste.

Como a empresa pode controlar a sinistralidade do plano de saúde?

Para controlar a sinistralidade do plano de saúde, é necessário adotar algumas medidas indicadas pelo corretor de plano de saúde empresarial, tais como:

• Monitoramento constante: é importante realizar um monitoramento dos gastos do plano, visando identificar os principais fatores que estão impactando a sinistralidade.
• Controle de fraudes: é fundamental adotar medidas para controlar fraudes e abusos, por exemplo, a revisão de procedimentos e medicamentos, a verificação de autorizações e a fiscalização de práticas abusivas.
• Promoção da saúde e prevenção de doenças: investir em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças é crucial para reduzir a utilização de serviços médicos e hospitalares.
• Negociação de contratos: negocie contratos com prestadores de serviços, com o objetivo de diminuir os custos dos procedimentos e serviços médicos.
• Gerenciamento de doenças crônicas: é importante investir em programas de gerenciamento de doenças crônicas para dispensar a necessidade de muitas internações hospitalares e procedimentos caros.

Ao adotar essas medidas, é possível controlar a sinistralidade do plano de saúde e garantir a sustentabilidade financeira do plano, sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários.

A Piwi junto com você!

E aí, curtiu? Então acompanhe os conteúdos do nosso blog para aprender ainda mais sobre conceitos de plano de saúde para empresas. Te vejo no próximo post ;)